"É bom esclarecer que Akáki Akákievitch se expressava o mais das vezes através de preposições, advérbios e, por fim, de partículas que realmente não têm qualquer significado. Se a coisa era muito complicada, ele costumava inclusive nunca terminar a frase, de sorte que, começando muito frequentemente um discurso com as palavras: "Isso, em verdade, é inteiramente de...", nada acrescentava depois e acabava esquecendo por achar que já havia dito tudo."
2 comentários:
Tenho o péssimo hábito de não terminar as frases. Às vezes a coisa é tão dramática que me sinto como aquela personagem de O Capote, do Gogol.
Tenho o trecho digitado em algum lugar (sempre anoto as partes engraçadas dos livros), vou procurar.
"É bom esclarecer que Akáki Akákievitch se expressava o mais das vezes através de preposições, advérbios e, por fim, de partículas que realmente não têm qualquer significado. Se a coisa era muito complicada, ele costumava inclusive nunca terminar a frase, de sorte que, começando muito frequentemente um discurso com as palavras: "Isso, em verdade, é inteiramente de...", nada acrescentava depois e acabava esquecendo por achar que já havia dito tudo."
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