segunda-feira, 5 de abril de 2010

De quando você voltava para sua casa.

(escrito em maio de 2009)

Você foi embora. E eu fiquei aqui com minha cara de tacho mordendo a embalagem do desodorante e pensando que torturo você e te maltrato sem saber por quê mas repleta de fundamentos. Com minha razão e minha frieza – você sempre desconfiou das minhas luvas. O problema é que essas coisas tomam conta de mim e quando vejo estou cheia de idéias e não aceito que você me esquente as mãos.